Núbia Óliiver... uau!

Posted: | Postado por Felipe Voigt | 5 comentários

A foto ao lado ilustra não apenas uma bela mulher. Ilustra uma época da vida deste que vos escreve. A foto ao lado esteve estampada ao lado da minha cabeceira por alguns anos enquanto adolescente. É uma foto de uma revista de 1995, época em que eu guardava Playboy e Sexy no fundo falso do meu guarda-roupa. A parede ostentava uma foto pregada como sendo uma referência de beleza feminina, de tesão, de calor, de vontades que afloravam em um adolescente de 13 anos. Eu olhava pra essa bunda e via um coração. E tinha vontade de morder o coração. Ainda tenho.

Bom, os anos passaram, o adolescente virou um ogro barbudo, tatuado e cabeludo. E o Twitter me trouxe a gentileza de conhecer a dona daquele coração: Núbia Ólliver. Na época da parede do meu quarto, era Núbia de Oliveira. Mas sempre foi Núbia. Seus ensaios para a Sexy nos anos 90 foram clássicos!

Hoje, às vésperas de posar nua novamente (é o 15° ensaio nú) e de completar 37 anos, fiz questão de trazê-la ao meu bar virtual e mostrar o que esconde uma mulher vista sempre como um objeto-sexual, mas que ama, que chora, que sente a dor da solidão e o amargor da injustiça. Não, não estou falando clichês pra agradar ninguém, muito menos a entrevistada. Apenas quero que a vejam como merece ser vista. É uma mulher fascinante e igualmente misteriosa.

Talvez o mistério incentive o fascínio, que se alimenta do mistério. Mas é impossível ficar indiferente ao que ela irradia. E não é que até que dá pra conversar com ela? Leia abaixo:

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- Hoje o bar é seu... vai beber o que pra começar?
- Quando piso em terreno desconhecido, sempre peço dicas! Adoro aprender... viu? E aí, o que sugere? Afinal, o convite e seu! (rs)

- Vou abrir umas Bohemia que você gosta e trago umas Ice que sei que você aprendeu a gostar, também. Falando em cerveja, lembrei de rótulo e isso me lembra que mulher gostosa é sempre rotulada de alguma coisa. Qual rótulo mais te chateou e qual mais te agradou?
- Nunca liguei para rótulos. Até porque se ligasse, iria trabalhar de vendedora nas Casas Bahia ou algo assim. Estou em uma carreira onde entro na vida de pessoas sem pedir licença. Então por que essas pessoas não me rotularem? Podem, sim, eu deixo! Só não gosto que me rotulem de burra.

- Ainda incomoda ser tachada de algo antes mesmo de conhecerem você, realmente?
- Não. Só não gosto que pessoas que dou liberdade falem algo que não seja verdadeiro! Sou uma pessoa restrita ao meu mundo e não deixo qualquer um entrar. Porém, aqueles que entraram, o mínimo que eu quero é que me defendam de tudo e todos! Até porque fazer parte do meu mundo e para poucos.

- Qual o motivo de tanta inveja e menosprezo por quem opta por posar nua?
- Não digo preconceito, mas muitas mulheres não tratam o nu artístico como um trabalho sério legal e acabam banalizando esse tipo de trabalho. E muitos acabam pensando que é um trabalho banal, vulgar! Agora: a inveja é a falta de estar entre as 12 mulheres anuais, não é?

- Como foi o melhor homem que passou pela sua vida?
- J.R. Ainda um amor! Mas tenho carinho e amor por todos. É difícil entrar no meu mundo, mas todos que entram eu os amos de alguma forma.

- E como foi o pior deles? Aquele que marcou negativamente.
- O último namorado. Mas se você me perguntar isso daqui um tempo, minha resposta, com toda certeza, será igual a anterior. De alguma forma, vou amá-lo por ter participado da minha vida, mesmo que sua saída não tenha sido digna.

- Qual das cantadas é mais óbvia: aquela que te chama de gostosa ou aquela que elogia sua beleza interior?
- A da “beleza interior”, claro. Mas cá pra nós: cantada tá fora de moda, né? Principalmente essas mais comuns.

- Qual a maneira mais fácil de te decepcionar?
- Não prometa aquilo que você não será capaz de cumprir! Sou uma criança: se me prometerem um pirulito, terá de vir de alguma forma!

- E a maneira mais difícil de te impressionar?
- Cuidando de mim e tudo aquilo que faz parte de mim. Ah: também me mandar flores sem datas especiais, só dizendo que estava pensando em mim.

- Entre os seus defeitos, qual aquele que mais te agrada?
- A sinceridade.

- E em suas qualidades, qual mais odeia?
- O perfeccionismo.

- A idade te deixou mais sábia ou isso é conversa mole e continua fazendo as mesmas burradas e confiando em quem não deve, como quando jovem?
- Sempre falam (e eu me sinto, também) que tenho uma alma velha, sábia, compreensiva... Isso me torna hoje uma mulher mais sábia, sim. Claro que nós, em todas as etapas da vida, vamos fazer burradas. Porém, não serão aquelas mesmas do passado. E também confiando sempre em pessoas que não se deve confiar!

- Aliás: a experiência da vida te ensinou o que, de fato?
- O que tiver de ser seu, será! Ter paciência e fé. Ouvir mais e falar menos. E viver o agora. Hoje sou mais paciente, sentimental, leal...

- Como vê a solidão hoje em dia? Te faz mal ficar sozinha?
- Aprendi a viver com ela, faz parte do meu mundo. Minha batalha foi sempre sozinha: sozinha como mulher, sozinha como artista, sozinha como mãe. Então aprendi a viver com ela. Ninguém gosta de ficar sozinha, mas também não me faz mal, não. Sempre tiro proveito, mesmo que sendo numa faxina (rs).

- Seu estilo de vida impôs essa solidão? Por que?
- Vim morar sozinha aos 18 em São Paulo e não foi nada fácil. Desde então foi carreira, correria, maus amigos, maus amores... Isso faz com que você vá se isolando no seu mundinho, querendo ficar sozinha.

- É difícil ser você?
- Sim. E muito complicado também. Às vezes olho para trás e vejo por tudo (e todo) que passei e digo a mim mesma: sou uma sobrevivente! Algumas pessoas de minha família me chamavam de Vó Ina (que acabou de falescer): guerreira, casou-se três vezes, criou nove filhos, ajudou com os netos, bisnetos e tataranetos. Nunca teve medo da vida. Assim sou eu. Se tiver que atropelar alguma coisa para minha sobrevivência (e hoje de minha filha também), irei pra cima! Às vezes eu mesma acho difícil ser eu...

- O que te diferencia das outras mulheres? Eu sei o que, só quero que você me diga...
- Aos olhos de outras pessoas (você, por exemplo), posso me diferenciar em vários aspectos. Cada um tem sua avaliação, que eu respeito sempre. Agora: eu sempre me pergunto também o que me diferencia delas. Poderia ser o carisma, ser uma pessoa bem criada, a fé, o otimismo, a humildade, não ser alguém do mal, nunca ter inveja (nem mesmo a “branca”), ser educada, fina (em vista do que está no mercado)... enfim, pode ser tudo isso ou algo que ainda não descobri.

- Em matéria de amor, seu lema é...?
- Lealdade.

- E em matéria de sexo, seu conselho é...?
- Sinta, pegue, cheire, olhe, beije, lambe... faça tudo, mas preste atenção em você e no seu prazer. (Egoísta?).

- Sua opinião sobre sexo pago: uma opção, uma falta de opção, um estilo de vida ou apenas mais uma forma de trabalho?
- Pode ser tudo isso! Uma opção de vida: vou ver no que dá essa vida; uma falta de opção: por não ter opções de escolha e só lhe foi mostrada essa; um estilo de vida: algumas tem esse trabalho como se fosse escovar os dentes, normal no seu dia a dia; forma de trabalho: por querer ganhar mais um pouquinho, e fazer uma grana extra? Acho que todas as opções cabem no mundo da prostituição.

- Você ficou colada na parede do meu quarto por bons e vários anos. Como posso recompensar o, digamos, estimulo que você me deu?
- Você já recompensou e compensou entrando na minha vida, no meu mundo e sendo um amigo do caral....! Ops: não falo palavrão! (rs).

- É, você não fala palavrão. Aham! Bom... hora de fechar o bar e continuar bebendo, ok?
- O estoque aí dá? Está bom?

- Acho que dá. Depois você me leva pra casa...
- Podemos inverter?

- Melhor dormir na mesa de bilhar, então. Mas antes, me diga: quando vamos escrever seu livro, hein?
- Quando você tiver só esse foco! Ano que vem?

- Escreveremos o livro ano que vem, então. Mas vamos contar tudo nele?
- Tudoooo?? Tudo sobre o quê? Minha vida pessoal, artística, emocional? Huummm... vou pensar se abrirei meu baú pra você! O meu tem um limite e uma coerência também.

- Até aquele dia em que nós... ixi, muito forte.
- Pois é: já pensou se contar aqui as experiências? (rs)

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Maurício de Sousa

Posted: | Postado por Felipe Voigt | 3 comentários
Em meados de 2003 eu era apenas um rapaz latino-americano de 21 anos, estudante de jornalismo, correndo com seu trabalho de conclusão do curso. O tema era histórias em quadrinhos. Na época, não tinha esse blog mas escrevia para um site chamado tiro & queda - assim mesmo, em minúsculo. E foi nesse site que publiquei o texto que reproduzI no meu outro blog. Neste aqui, coloco a entrevista propriamente dita.

Porra, o texto abaixo já tem sete anos. Caralho! Relendo me fez lembrar cada passo desse dia. Detalhes que os anos apagaram, de certa forma. Mas que uma releitura traz à tona novamente. Fernando Pessoa estava certo quando disse: "Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida!".

Escrever é esquecer, de fato. Mas ler é perpetuar.

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- Como lida com as criticas sobre a universalidade de suas histórias ter um intuito comercial? Essas interpretações erradas geram uma polêmica desnecessária?
- Não, é pra gera polêmica mesmo. Eu acho que todos nós somos universais. Todo mundo tem fome, sede, saudade, raiva de vez em quando, amor... Tudo isso são instintos básicos. E eu coloco nas nossas histórias, de preferência, justamente isso, esses elementos. De forma dosada e suavizada, por conta do nosso público. Principalmente nos últimos 30 e poucos anos, pelo menos metade dos nossos leitores são crianças.
No começo não. No começo, eu fazia histórias para jornais, então o público era adulto. Mas depois que a molecada começou a adotar o autor Mauricio de Sousa como um autor infantil, eu precisei dosar um pouco as histórias, para fazer as coisas politicamente corretas. Mas sempre a proposta foi criar algo realmente universal. Só que você pode criar algo universal e que, acho que é ai que esta o segredinho, ao mesmo tempo possa ser entendido na sua rua, no seu bairro, na sua casa. E é o que acontece. Como poderiam explicar, então, o fato da televisão de Pequim querer o Chico Bento, que também faz sucesso há seis anos na Alemanha? Ou o sucesso danado do Pelezinho, quando saia, nos jornais da América Latina toda? Ou que o Cebolinha faz o maior sucesso na Europa, no norte da Europa e não no Sul?
Porque? Não sei. Ou explicar o fato do Horácio ser o personagem mais conhecido no Japão. É a universalidade, é eles falarem uma língua e terem sentimentos que todo mundo entende. Sem esquecer, antes de tudo, que eles são sentimentos, são emoções. E emoção não tem raça, não tem idade, não tem tempo e nem fronteira. É inerente ao ser humano. Consequentemente, se eu mantiver as nossas produções com essa proposta, eu acho que nos estaremos sendo sempre muito brasileiros, porque brasileiro é antes de tudo, muito universal. E estaremos sendo universais, porque todos somos universais. Então, eu não encaro esse tipo de crítica como algo que possa abalar ou que vá realinhar o que estamos fazendo. O que nos fazemos é o que eu quero fazer.


- Já que tocou no assunto, como é essa sua relação especial com o Horácio? Porque todo esse carinho especial por ele...
- Eu não tenho um carinho especial pelo Horácio, tenho por todos meus personagens... (risos)

- Mas ele é o único que ainda é desenhado e roteirizado por você...
- Mas eu quero passar para a equipe fazer. Eu não consegui passar. Eu queria me libertar... (risos) Eu queria ficar só lendo todos os roteiros, pensando em outros projetos, mas tenho que parar de vez em quando para fazer o Horácio. Ate houve alguns desenhistas que pegaram bem o desenho, mas faltava o grafismo, o layout... que é todo especial, é diferente dos outros. E faltava, principalmente, a filosofia inerente ao personagem. Então, eu não consegui passar por isso.
Consequentemente, o Horácio fala mais sobre mim porque sou eu quem desenho... e ao mesmo tempo é um personagem atemporal, é um dinossaurinho, vive num tempo que não tem referencias muito claras. Então, ali eu posso fabular à vontade. Eu posso jogar muito de mim, falar, fazer sátira e gozação, criticar... E ninguém percebe o que eu estou fazendo (risos).


- Ele é, então, seu melhor divã?
- É bem por ai.... Nas outras histórias, quando eu fazia a Mônica, por exemplo, eu não poderia ser outra pessoa além daquela menininha. Quando eu fazia o Cebolinha, eu tinha de ser aquele menininho. Qualquer outro personagem que eu fosse fazer, eu tinha de ser ele. E com o Horácio é assim. O próprio Jotalhão , às vezes, tinha muito sobre mim.... e o Bidu também. Pode perceber: são todos animais. E animais são ótimos para você fabular, pra contar... Às vezes não é nem contar, às vezes é inconsciente. É você soltar a coisa e depois olhar e falar: “Êpa! O que eu falei aqui mesmo?”...(risos)
Um exemplo: há muitos anos atrás, muitos amigos meus que não tinham muito contato mais comigo sabiam do que se passava comigo apenas ao lerem as histórias semanais do Horácio. Pensei: “Pô, que legal...”. Daí teve um dia que eu cheguei em casa e minha mulher perguntou: “Quem é aquela dinossaurinha que entrou na história, hein?”. Pensei: “Êpa! Essa terapia às vezes é transparente demais...” (risos).


- Qual leitura o público pode fazer dele (Horácio)?
- Bom, a história dele geralmente tem três leituras, dependendo da idade ou do tempo do leitor. O leitor, quando criança, tem uma maneira de ler o Horácio. Depois, quando cresce e vira jovem, faz uma outra interpretação. E depois, ao passar dos 30 ou 40 anos, tem um outra enfoque, totalmente diferente das outras. É mais ou menos o mesmo que acontece com certos livros. Em cada fase da sua vida, você vai ler e compreender diferente. Até com a Bíblia é assim: as vezes você sempre tem que buscar coisas novas, mesmo que já tenha lido, para ajudar a evoluir o espirito.
Então, pra mim não é só uma terapia.... alias, foi você quem falou que era terapia, eu não falei nada. Não coloque palavras na minha boca, viu... (risos)
O Horácio é um mistério pra mim. Quando eu sentava para fazer suas historinhas, geralmente era no horário em que o jornal estava fechando a edição. Eu ficava naquela: “quanto tempo falta pra fechar? Duas, três, uma hora?”. Demorava cerca de 40 minutos pra desenhar e escrever... Nunca deixou de sair, mas sempre esbarrava no fechamento do jornal. Como eu tinha de fazer correndo, não dava tempo pra planejar e pensar o que iria sair na história. Eu tinha que ir desenhando e já pensando no texto, torcendo para dar em cima com o último quadrinho. Não dava pra fazer esboço, pré-roteiro, sinopse, nada... Eu fazia o quadrinho com o balão, rezando para dar certo no final. E sempre dava. Por isso é um mistério pra mim. Às vezes, o pessoal da casa me pergunta ainda: “Como faz o Horácio?”. Daí eu falo: “Faz assim: senta e solta que vai.” E nunca ia. (risos)
Não conseguiam a descontração necessária para sair o Horácio, para sair o começo, meio e fim, o ritmo, o desfecho. E, de preferência, uma mensagem. O Horácio sempre tem uma mensagem. Mas mesmo assim, ainda queriam uma explicação sobre ele. E como eu sou autor de histórias em quadrinhos e posso viajar a vontade (risos), eu falei que o Horácio vem do futuro. Como o tempo é curvo, é só eu relaxar e escrever uma história que ainda vai acontecer... (risos). Algumas pessoas afirmam ainda que o Horácio é uma psicografia... Imagine um dinossauro pisicografando? (risos)


- Os livros “Navegando nas Letras I e II”, surgiram da vontade de escrever uma autobiografia sem falsas interpretações ou sem distorções?
- Quem falou pra você que são falsas? (risos) Nada é distorcido, ninguém em sã consciência iria mentir a meu respeito. Só que cada um realmente vê de um jeito. Quando vários amigos jornalistas começaram a ameaçar escrever minha biografia, eu percebi que iam nascer várias histórias diferentes porque cada um vê de um jeito. E cada um acha que tá certo. Então eu resolvi fazer essas “pilulazinhas” ai.... pra pelo menos colocar o lado oficial.
Aí está a história do jeito que eu acho que eu me lembro. E eu gosto de escrever. Cada vez mais tenho gostado de escrever. Assim como tenho me apaixonado por pintar também. Você percebe que estou me desviando um pouco das origens aí, né! Como tenho uma equipe ótima, com ótimos desenhistas e roteiristas, eu posso me dedicar a outras atividades artísticas tranqüilamente. Não tão tranqüilamente.... (risos), mas dá pra ir tocando. Eu gostaria até de ter mais tempo pra escrever livros, o que vou fazer mais pra frente. E gostaria de ter mais tempo também para pintar mais. Já estou preparando o terreno para daqui uns 10 anos começar a pintar paisagens de fotos que tiro. Fotografia também é um hobby para mim. Tenho mania de fotografar.


- Voltando para as HQs, como você viu o boom dos quadrinhos nacionais, especialmente os adultos, nos anos 80? Na sua opinião, a que se deve esse acontecimento?
- Acho que se deveu a uma expansão da histórias em quadrinhos eróticas, um pouco antes da década de 80. Houve uma época que, quando se abriu a possibilidade de se fazer historias eróticas no Brasil, as chamadas “historias de sacanagem”, todos os artistas, menos eu, saíram correndo para faturar com esse mercado que se abria. Foi depois da ditadura, dos anos de amordaça. Assim, depois desse período, todo mundo queria ir nos cinemas para ver filmes proibidos, comprar quadrinhos proibidos...
Quando abriram as porteiras, todo mundo gritou “êba, tudo pode agora.....” e foi aquela coisa toda. Aí, a coisa cansou. Dezenas de desenhistas migraram para esse mundo e a coisa, como sempre, cansou, o povo todo já estava saciado. Depois disso, os bons desenhistas que faziam historias eróticas, resolveram procurar outros nichos. Já estavam com o traço bom, com boa técnica, partiram para as aventuras.
Mas os quadrinhos de aventuras ainda não tinha muito mercado aqui. Mas o mercado externo estava aberto também. Daí ficaram aqui, ali.... E acho que foi isso que serviu para motivar todo esse mercado de liberdade nas HQs que vemos hoje. Aliás, se deve também aos belíssimos desenhos dessas super-heroínas desenhadas por brasileiros. São bem sensuais, sexys.... Tudo isso nasceu naqueles velhos tempos.... Não tinha pensando nisso até você me perguntar. Agora recordando, consegui formar uma opinião sobre isso. Eu tava lá, eu vi tudo isso acontecer....


- Qual desenhista brasileiro você admira?
- Olha, gosto muito do layout do Laerte, viu? Uso os desenhos dele como lição para meus desenhistas aqui, quando estão com dificuldade de desenhar. Já tive a oportunidade de dizer isso a ele. O jeito dele manipular massas nos quadrinhos é maravilhoso. O Angeli, se tivesse sentado em Nova Iorque com essa crise toda dele, já tinha dominado o mundo. Temos artistas incríveis aqui, cada um com uma proposta diferenciada.


- O que você ainda lê em quadrinhos?
- Eu tento ler algumas coisas novas que aparecem por ai, tento acompanhar as que eu já lia antes... Gosto muito ainda do Hagar, mesmo não sendo desenhada mais pelo Dirk Browne e sim pelo seu filho. Continuam ótimas ou melhoraram ainda mais. Gosto das tiras do “Jornal da Tarde”. Já os super-heróis, depois que começaram a ficar muito sofredores, perdi um pouco o gosto. Eu não gosto disso, sabe? Gosto mais do super mesmo, da fantasia... nessa hora, eu sento no chão, boto calça curta e volto aos meus 8, 9 anos de idade. Naquela época, eu queria que o Super-Homem continuasse sempre com aquele mesmo jeito, que nunca mudasse suas características. Pode ser fuga, alienação, não aceitar mudança..... pode ser! Mas se eu mudar o jeito da Mônica, vão botar fogo no prédio aqui. Então, quando começam a mudar muito, é sinal de que o personagem já foi. Quando ele se mantém com as mesmas características sempre, é sinal de que ele esta forte, dinâmico e mais vivo do que nunca. Então, pra que mudar? O Garfield nunca mudou. A Mônica nunca mudou. Charlie Brown e sua turma nunca mudaram. Agora, um casa e descasa, o outro morre e ressuscita, vai e não vai... ah, isso me enfeza. Isso não é serio, é falta de respeito com o público.

:: LEIA AQUI OS "BASTIDORES" DA ENTREVISTA
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Nós somos as Velhas Virgens: Paulão e Cavalo

Posted: | Postado por Felipe Voigt | 2 comentários
Semana começando um pouco fria. O bar está vazio, com apenas alguns velhos bêbados novos no balcão, enchendo o saco. Bêbado velho em balcão novo é assim: bebe-se uma pinga a cada uma hora. Entre um copo e outro, são histórias e mais histórias. Mesmo mentirosas, são sinceras. Aprendi isso com meu velho pai e seus 20 anos de botequeiro.

Mas boteco é lugar de velhos amigos, também. Essa semana recebi dois que considero amigos, mas antes considero ídolos. Afinal, os conheci assim. Poderiam ser Jagger-Richards do rock nacional. Ou Stanley-Simmons. Ou Daltrey-Townshend.

Mas são Paulão-Cavalo, os pais das Velhas Virgens. Desnecessário falar mais dessa banda. Quem me conhece, a conhece. E se não conhece, conheça, porra! Não vou ficar escrevendo sobre eles porque tenho um balcão pra atender e copo vazio não enche minha conta.

Qualquer dúvida, pergunte a eles no twitter: @PaulaoVV e @AlexandreCavalo.


- Hoje o bar e a jukebox são por suas contas... vão beber e ouvir o quê?
CAVALO - Vamos tomar as brasileiras. Colorado e Baden Baden escuras que tá frio. Pra escutar podemos começar com Brian Setzer e sua orquestra tocando um crrrráaassico do Kiss: Detroid "swing" city;
PAULÃO - Lou Reed/Whisky com Red Bull.

- Essa deve ser a quarta ou quinta entrevista que concede a mim. Não cansou de dar pra mim, ainda?
PAULÃO - Você chupa bem!

- Já para o Cavalo é a segunda vez que me dá uma. Quer que eu te mande flores quando terminar?
CAVALO - Pode deixar 150 na cabeceira quando sair!

- Pegariam hoje as mesmas pessoas que pegaram aos 20 e poucos anos?
PAULÃO - Pegaria. Recordar é viver!
CAVALO - Minha mulher dorme com um cortador de grama ao lado da cama; se eu pensar em pegar alguma coisa diferente de resfriado posso ter uma parte que eu gosto muito amputada! Mas supunhetemos que eu não fosse casado. Acho que pegaria menos mulheres mas a qualidade ia ser melhor.

- Será pai de uma menina em breve... como se sente ao deixar de ser consumidor para passar ao posto de fornecedor?
PAULÃO - Pergunta óbvia e repetitiva. Me sinto feliz.

- Você é pai de primeira viagem há 3 anos com o Pedrão. Qual conselho daria a ele?
CAVALO - Durma bastante agora que seu sono nunca mais será o mesmo!

- Quando teu pequeno equino estiver com 15 anos, o que acha que ele estará ouvindo? E o que espera que ele esteja ouvindo? Há diferença...
CAVALO - Do jeito que o mundo está não dá pra fazer previsão nenhuma pra dez anos. Mas espero que ele ouça os clássicos (tanto populares quanto eruditos) pra, no mínimo, ter bagagem e referência musical. Mas espero que ele escolha um caminho diferente da música. Do que espero ao que vai acontecer há uma distância astronômica, é claro!

- E você, velho: o que tua pequena ouvirá aos 15?
PAULÃO - Hum... espero que ela ouça alguma coisa da sua época, espero que não sejam coisas como algumas gerações adolescentes consumiram, como Menudo e algumas coisas emos. Mas mais que tudo espero que ela não ouça certos lixos como Funk carioca, Pagode Pop, Axé, estas merdas. Eu ouvia Purple com 15. Espero que ela tb ouça.

- Sendo pai, o que mudará no compositor Paulão?
PAULÃO - Não sei... mesmo! Talvez eu compreenda melhor as crianças, as mulheres... Talvez perca a mão, vire um cuzão.

- E o que mudou no Cavalo pai? Ficou mais mole, mais bonzinho?
CAVALO - A gente acaba mais tolerante como mundo, aprende a agradecer pelas pequenas coisas e, principalmente, passa a entender melhor seus pais e a se entender melhor. Vou dizer que sou mais humano depois do Pedro.

- Qual melhor lugar pra esconder um ou uma amante numa festa? E qual melhor lugar pra dar uma rapidinha num show?
PAULÃO - O melhor lugar pra dar uma rapidinha é o banheiro. Esconder uma amante? Dentro da garrafa!
CAVALO - O melhor é não levar a amante pra festa. A chance de dar merda beira os 100%. O melhor lugar pra uma rapidinha depois ou antes do show é o banheiro do camarim. Lógico que deixando o produtor avisado pra dar um tempinho!

- O que pensa naquele segundo que precede a entrada? Entrada do palco, logicamente... seu malicioso!
CAVALO - Sei lá. Faço isso a tanto tempo que pra mim é como ir pro trabalho.
PAULÃO - Caraio... fico extremamente nervoso. Penso: Deus, me perdoa as merdas que eu faço e me ajuda a fazer um puta show!

- Na cama, quanto maior o acorde, melhor? Ou se contenta com um semi-tom, mesmo? Nesse caso, quanto maior o instrumento, maior a harmonia?
PAULÃO - Na cama o importante é estar com o instrumento afinado. Ainda que meu instrumento seja bem servido.
CAVALO - Nunca pensei nisso, acho que as mulheres não tão nem aí. Elas querem é a mágica e não o tamanho da varinha!

- É melhor gozar em Si, gozar Lá ou melhor engatar a Ré, mesmo?
CAVALO - Dependendo da ocasião acho melhor cada um encontrar a paz em si mesmo!
PAULÃO - Gozar é sempre bom, em qualquer tom!

- Quem é a pessoa que mais atravessa o samba atualmente no Brasil?
PAULÃO - Lula querendo enfiar a Dilma goela abaixo do povo!
CAVALO - Só entendo de samba bom e nesse tipo de samba só tem bamba, ninguém atravessa!

- Todo bêbado adora um poema... como um bom poeteiro, recite o primeiro que vem à cabeça!
CAVALO - "E melhor ser alegre que ser triste \ Alegria é a melhor coisa que existe \ E assim como a luz no coração \ Mas pra fazer um samba com beleza \ E preciso um bocado de tristeza \ Senão não se faz um samba não (Vinicius de Morais)". Acho que fui induzido pela pergunta anterior.
PAULÃO - "Mariquinha, maricota, com a direita e com a canhota".

- Chega de papo e subam logo naquela porra pra tocar... minhas putas precisam faturar com os strips! Qual música considera perfeita para um strip bem feito?
PAULÃO - Abre essas pernas... baby!
CAVALO - Não inventa, manda logo "You can leave your hat on" do Joe Cocker!
(Encerro com o encerramento de uma
outra entrevista que fiz
com ambos
há 4 anos,
quando lançavam
o Cubanajarra.
Notem como
nada mudou... )

- Vocês já estão nos 40. Mas a performance no palco parece ter melhorado com o tempo, igual aos vinhos. É certo dizer, então, que a receita beber-meter-tocar é o elixir da juventude?
PAULÃO - Espero que você esteja certo. Me sinto bem. Após uma crise dos 40, comecei a me achar um "velhinho abestado", metido a jovem, eterno adolescente, sei lá. Mas passou. Minha vida nunca foi muito normal mesmo, por que então esperar que eu fosse um quarentão normal? Tô feliz, fazendo academia de dia e bebendo de noite. O gás no palco tá bom e vamos em frente, então. Os fãs dão o combustível!
CAVALO - Não dá pra ser Velhas Virgens e não ser eternamente adolescente. Podemos dizer que seremos sempre adolescentes sem idade definida! Espero tocar até os 70 anos a mesma temática que toco hoje! Vai ser divertido!!
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Na bodega das Fionas - parte V

Posted: | Postado por Felipe Voigt | 2 comentários
E finalmente chega ao fim a saga "Na bodega das Fionas". Foram 20 mulheres respondendo sobre dúvidas sexuais batidas mas que sempre geram mais dúvidas. Valeu pela curiosidade... sempre é bom saber o que pensam.

Se você é homem, recomendo ler e aprender.
Se for mulher, recomendo ler e aprender.
Se possível, leiam e aprendam juntos!

Partes 1 - 2 - 3 - 4

Enfim, eis as quatro últimas:

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Nome: Caroline Apple (@carolapple)
Idade: 25 anos
Estado civil: indefinido

"Não dispenso um papai e mamãe feito com carinho e tesão..."
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Nome: Claudia (@GarotaDaTI)
Idade: 26 anos
Estado civil: solteira


"Encaro mas sem 69... só ela faz oral em mim!"


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Nome: Nathalia Rosa (@nathy_rosa)
Idade: 25 anos
Estado civil: solteira

"Swing não me encanta tanto, mas o menage tem seu valor!"


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Nome: Thais (@druidahagalaz)
Idade: 39 anos
Estado civil: viúva

"Eu gosto de bater tb!"
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- Hétero, bi ou homo? Aliás, há diferença entre "bi" e "homo", hoje em dia?
@carolapple - Dos 12 aos18 hétero, dos 18 aos 22 Bi e dos 22 em diante hétero. A diferença atualmente está apenas no grau alcóolico.
@GarotaDaTI - Hétero como opção sexual e bissexual em raros pensamentos.Não vejo diferença alguma entre "bi" e "homo".
@nathy_rosa - Hétero... Mas disposta a experimentar minha sexualidade de todas as formas... Homos são burocráticos, tanto quando os hts...
@druidahagalaz - Rótulos ficam bem em potes, enlatados, pessoas nao carregam etiquetas, assim penso eu. Curto o q me da vontade, nao tenho grilos com isso.


- Sexo anal: dói mas é gostoso?
@carolapple - Nunca fiz. Acredite se quiser.
@GarotaDaTI - Tá perguntando pq tem curiosidade? rs Dói quando mal feito,sem estimulação,sem carinho,sem estar relaxada e principalmente qdo não se está afim.
@nathy_rosa - É gostoso, mas não é sempre que dói. Lubrificação é tudo nessa vida!
@druidahagalaz - Dói se o idiota for MUITO egoista e fizer de qq jeito, com tesão raramente dói.


- Supondo que tenha feito anal, mesmo: goza mais fácil por lá?
@carolapple - Não sei! Mas tenho amigas que dizem que rola isso sim, mas é tipo um vibrador tals, ajuda, mas não é o fator principal.
@GarotaDaTI - Nunca tive um orgasmo múltiplo com o anal,mas tenho curiosidade,será que rola?
@nathy_rosa - Tanto quanto.
@druidahagalaz - Não... é gostoso e tal... mas demora mais!


- Qual o pior pecado que um cara pode fazer ao te chupar?
@carolapple - Parecer que é obrigação... ou é prazer pra ele também ou PARA... ou pelo menos finja.
@GarotaDaTI - Não ter prática...Nâo chupar com vontade,com gula!
@nathy_rosa - Além de me morder? Usar só a pontinha da língua como se tivesse nojo. Também tem que ir até o fim, né... me deixar gozar e curtir comigo.
@druidahagalaz - Morder como se fosse borracha...que odio isso, tem q ser sutil, palerma!


- E qual maior dádiva ele pode fazer ao degustar-te?
@carolapple - Degustar-me já é uma dádiva por si só! Porque tem mulher que é simplesmente comida e digerida. E nada mais!
@GarotaDaTI - Mostrar vontade e desejo,até se lambuzar todinho,chupar like a man,not like a...deixa pra lá rs
@nathy_rosa - Saber usar língua, lábios e dedos. Ahh, os dedos!!
@druidahagalaz - Ser paciente, coisa rara...


- Porque homens adoram mulheres que engolem? Você tem problema com isso?
@carolapple - Não tenho problemas com isso, mas é melhor avisar pra ver se eu estou afim.
@GarotaDaTI - Nunca entendi pq eles adoram,talvez seja pq eles nunca engoliriam e isso deve excitá-los rs (brinc),é um ponto de interrogação pra mim.
@nathy_rosa - Hum...o pq eu não sei, mas não tenho problema nenhum. Quando o gosto é muito forte é só deixar escorrer pelo canto da boca...
@druidahagalaz - Engulo coisa nenhuma! Vou ate onde posso... se forçar... erghhhhhhhhhh


- Qual a posição que desperta o tigre em você? (Desculpe-me pelo bordão, Kellogs!)
@carolapple - De 4 disparado. Mas não dispenso um papai e mamãe feito com carinho e tesão ao mesmo tempo.
@GarotaDaTI - Ficar por cima,em diversas variantes....Delícia.
@nathy_rosa - Tenho um lado submisso muito forte. De bruços me sinto totalmente entregue. Adoro! Por outro lado... por cima me faz sentir poderosa.. e isso é tão excitante quanto.
@druidahagalaz - De quatro, puxando pelo cabelo... a loba uiva! ¬¬


- E qual posição te brocha na hora?
@carolapple - Pensei, pensei e pensei e não veio nenhuma na minha cabeça. Todas são bem-vindas.
@GarotaDaTI - As cheias de contorcionismos.Péra lá, né?
@nathy_rosa - Aquelas acrobáticas d+! Transar tendo que olhar manual não rola.
@druidahagalaz - Na banheira... nao anima!


- Você bêbada, numa balada, recebe uma cantada de uma mulher que tá louca pra te pegar num 69. Encara ou cai fora?
@carolapple - Caio fora até na época Bi. Falta uma pegada masculina, que as vezes até um mané tem mais que uma mulher, pra mim isso, lógico.
@GarotaDaTI - 69 comigo só rola c/homem...Encaro mas sem 69,só ela faz oral em mim hehehe...
@nathy_rosa - Encaro.. Não é minha preferência, mas se não tiver fazendo nada....
@druidahagalaz - Eu NÃO bebo, prefiro estar de cara limpa pra saber o que estou fazendo e curtir o momento! Encararia se me desse MUITA vontade! pode ser a três? rs


- Seu parceiro quer fazer um swing ou engatar um terceiro elemento na cama. Aceitaria? Por que?
@carolapple - NOT. Chega de gente. Aprendi que sexo bom e completo só precisa de duas pessoas... mais que isso vira bagunça.
@GarotaDaTI - Aceito se tivermos uma relação saudável e bem resolvida.Senão,isso com certeza causará danos no futuro.
@nathy_rosa - Numa relação saudável, sim.. Numa problemática/possessiva, não. Swing não me encanta tanto, mas o menage tem seu valor! Além de exercitar a questão da possessividade é excitante pra caralho!
@druidahagalaz - Nada contra, não posso dizer que não gosto sem experimentar, ja fiz e curti!


- Se considera erótica, exótica ou vulgar?
@carolapple - Estou em crise atualmente. Mas sempre soube aproveitar meus predicados..hehe.
@GarotaDaTI - Erótica em pensamentos,exótica no dia-a-dia e vulgar na intimidade.
@nathy_rosa - Acho "erótica" uma palavra escrotinha, mas dentre as opções...
@druidahagalaz - Curto erotismo, sensualidade.


- Quais seus palavrões preferidos na cama? Pra falar e pra ouvir...
@carolapple - Não curto palavrão. Assumo que rola um moralismo da minha parte, porque falo muitooo palavrão.... se falar beleza, se não falar melhor.
@GarotaDaTI - Eu solto alguns palavrões mas conto só em off, rs. Me excita mais uma respiração ofegante,um gemido,um sussurro do que um palavrão.
@nathy_rosa - Pra ouvir prefiro coisas do tipo 'MINHA puta", "MINHA" safada... Se estou entregue, sou dele. Pra falar... "Ai Caralho" sempre surge nos melhores momentos!
@druidahagalaz - Minha puta, cachorra... nada demais, se tiver algo diferente, eu curto! rs.


- Por que homem trai?
@carolapple - Por qualquer coisa ou por nada. O que eles precisam é de oportunidade e só.
@GarotaDaTI - Porque é um babaca sem caráter.
@nathy_rosa - O conceito de traição pertence ao humano. Poucos animais são monogâmicos.. certamente o Homem somente o é por imposições culturais/morais e religiosas.
@druidahagalaz - Nao faço ideia, acho que sao atraídos pela novidade, o eterno desafio de ser garanhão, ganhar todas...


- E por que mulher trai?
@carolapple - Trai porque está infeliz e se sentindo incompleta. Mulher pode ter muitas oportunidades, mas só trai se quiser. Homem que tem o dom maldito de ir no barulho dos outros.
@GarotaDaTI - Porque é uma babaca sem dignidade.
@nathy_rosa - PQ é humana, também. Acho que a traição surge quando a fidelidade aos desejos ultrapassa a fidelidade à relação. E não acho que isso seja, necessariamente, ruim.
@druidahagalaz - Por vingança... ou frustração. Acho burrice de qq jeito.


- Já traiu? Foi bom para vocês?
@carolapple - Trai namoradinhos, meu namorado não. Antes confesso que era legal, hoje não preciso e não teria coragem, mesmo se me sentir infeliz e incompleta. A maturidade faz você lidar de frente com esses problemas e não descontar em uma traiçãozinha de merda, que certeza vai acabar te perseguindo depois. Vira mais problema, sabe?!
@GarotaDaTI - Nunca traí e nunca trairia (na prática) pq dou muito valor e respeito os sentimentos alheios.Se for pra me divertir,continuo solteira. Mas já traí em pensamentos... Porém, o fato de respeitar e gostar da pessoa,não me encorajam a levar os pensamentos à prática.
@nathy_rosa - Já trai e não digo que foi bom ou ruim. Foi necessário.
@druidahagalaz - Nunca traí, se um dia tivesse pensado em trair... seria sinal de que meu romance já estaria naufragando, eu largaria o barco antes de trair. Ainda acredito no amor e na fidelidade!


- Tapa na cara: supérfluo ou item de série?
@carolapple - Se der na minha cara toma de volta!
@GarotaDaTI - Item de série desde que sem violência,aquele tapinha sacana só...
@nathy_rosa - Não diria de série.. mas um bônus!
@druidahagalaz - Às vezes é gostoso, mas nao precisa espancar!!


- Tapa na bunda: essencial ou banalizado?
@carolapple - Sabe que hoje prefiro um pegada forte, mas sem tapas.
@GarotaDaTI - Banalizado,porém eu gosto!
@nathy_rosa - Essencial! Como dizem por aí... "Carinho tem que vir de pai e mãe!"
@druidahagalaz - Gostosinho! Eu gosto de bater tb! haha


- Qual a resposta ideal para quem tachar-nos de qualquer coisa por fazermos essa entrevista? Meu VTNC está ao seu dispor para manda-lo a eles!
@carolapple - Tachar? Do que? Prefiro me manter na ignorância e achar que a pessoa que se presta a chegar até esta parte da entrevista para tachar alguém não existe. E se existe, faizfavor: VTNC.com.br! ;)
@GarotaDaTI - Hipocrisia e demagogia são os piores aliados contra a felicidade...Continue fingindo quem não é, ou mascare suas próprias vontades e pensamentos, são os maiores aliados à favor da sua infelicidade.
@nathy_rosa - Sou muito mais do que os rótulos que me seguem. Minha sexualidade e a forma como lido com ela não definem o meu caráter...já a mania de julgar e rotular... E olha, não mando o VTNC pra ninguém não...Coisa boa recomendo a quem merece!!!
@druidahagalaz - Muitos morrem de tesão e não assumem, ficam escondidinhos atras da cortininha da falsa moralidade, preferem criticar a fazer.... eu faço o q quero, com quem desejo, e NÃO devo nada pra ninguem! "a vida é minha, pobrema* é meu".

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